OS PALCOS BRASILEIROS (Confira também: Dezoito cidades pré-candidatas e o modelo sul-africano) Veja como estão os 24 principais estádios brasileiros e o inédito ranking LANCE!, que usa como base para análise documento da Fifa que ensina a construir estádios O critério de escolha foi o de visitar todos aqueles que recebem jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de 2007 ou que, por estarem localizados em cidades chaves, entram na briga para serem sede. Caso esse, por exemplo, do Mané Garrincha, em Brasília. A conclusão, com base nos principais pontos que exige a Fifa para um estádio receber jogos de Copa do Mundo: com exceção do João Havelange (se realmente ele sair do papel como consta no projeto original para o Pan-Americano), no Rio de Janeiro, os outros precisam de vários ajustes para se adeqüarem. Cinco estão em melhores condições e necessitam de reformas pontuais: Kyocera Arena (Curitiba), Morumbi (São Paulo), Maracanã (Rio, pós-reforma para o Pan), Mineirão (Belo Horizonte) e o sempre elogiado Raulino de Oliveira (Volta Redonda, mas com pouca chance de ser uma das sedes). Os outros 18? Só com um milagre (ou muito, mas muito dinheiro injetado em reconstruções). A Fifa faz uma vistoria final às cidades e aos estádios em setembro, dois meses antes da decisão. A CBF já terá indicado as sedes. No momento, os membros da entiradade realizam o reconhecimento inicial, que servirá de base para a escolha das cidades e a decisão de reforma ou de construção. No final do trabalho, o L! pôde elaborar um inédito ranking dos estádios brasileiros. Em colaboração com a Uefa, a Fifa publicou no início da década um livro chamado “Recomendações Técnicas e Requisitos para a Construção ou Modernização de Estádios de Futebol”. É nesse documento que consta o que é necessário um estádio ter para receber jogos oficiais da entidade, principalmente os de Copa do Mundo. São 38 artigos, sendo que seis destes apresentam incisos. Vai desde decisões estratégicas para a construção (como conseguir dinheiro, local, etc.), compatibilidade ambiental e até participação da comunidade na criação do campo. – O que mais importa para a Fifa, porém, são os critérios objetivos, que é o que qualifica ou desqualifica. Assentos, cobertura. A Fifa não admite torcedor tomando chuva, por exemplo – comenta Ricardo Araújo, da consultoria esportiva Clark Sports, que trabalha com o grupo que controla o Amsterdan Arena. O consórcio tem projeto de levantar estádios no Brasil com vistas à Copa do Mundo de 2014. Para analisar os estádios brasileiros, o L! optou por considerar os critérios objetivos e classificá-los por importância, com pesos de um a três, com base no que foi definido como primordial na construção e reformas dos estádios alemães para a disputa da Copa de 2006. Com isso, o foco nessa série é mostrar como estão estruturados os estádios. Mas para aprovar o Brasil, e as sedes, a Fifa analisará outros fatores, ligados à infra-estrutura das cidades, como segurança, rede hoteleira, restaurantes, etc. O único ponto analisado pelo L! relacionado a isso foi o sistema de transportes: como os torcedores chegariam aos estádios. Por ser subjetivo (como comparar o trânsito de cidades como São Paulo e Belém, por exemplo?) foi o único com peso um. A 'Operação LANCE!' para visitar os estádios O L! visitou os24 estádios com equipe de dez jornalistas. Foram acionadas as redações de São Paulo, Rio e BH, que ficaram responsáveis pelas arenas de suas praças. Em Porto Alegre, Curitiba, Santos, Centro-Oeste (Goiânia e Brasília) e em Fortaleza, os correspondentes realizaram o levantamento. Em Salvador e Recife foram contratados profissionais especialmente para realizar o trabalho. Para Belém, Florianópolis e Caxias do Sul foi mandado enviado especial da redação paulista. Colaborou também Ricardo Araújo, que representa o consórcio que levantou o Amsterdan Arena (na Holanda). O processo teve início no final de 2006, momento em que o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, passou a visitar cidades para dar o pontapé inicial nos possíveis candidatos a receber jogos da Copa. Alemanha reformou a maioria O que é melhor: construir ou reformar estádios? Das 12 arenas utilizadas pela Alemanha na Copa, oito foram reformadas e quatro construídas. O total gasto foi de 1,4 bilhão de euros, o que daria hoje cerca de R$ 3,7 bi. A maior parte do dinheiro foi investido pela iniciativa privada (como o Alianz Arena, de Munique), mas o governo também colaborou. A prioridade para os alemães foi a de resolver problemas de infraestrutura, como questão de estacionamento e área de imprensa, que estavam defasados. Estádios como o de Dortmund ou de Colônia, por exemplo, não tinham como comportar um centro de imprensa, local onde os jornalistas pegam seus ingressos, utilizam a internet e se alimentam, já que é obrigatório ter restaurantes. Solução? Alugaram terrenos próximos. Em Dortmund (onde o Brasil fez duas partidas), os jornalistas atravessavam uma rua para deixar o estádio e chegar à sala da imprensa. Com relação aos estacionamentos, por exemplo, havia um problema extra: os trailers. Muitos europeus, com a proximidade dos países, usaram esse meio de transporte para acompanhar a Copa. Eram milhares, que precisavam ter onde parar nos estádios. Assentos, cobertura, sanitários e lanchonete, problemas aqui, eram questões resolvidas na Alemanha pré-Copa de 2006.
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